CAMPINENSE

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CAMPINENSE CLUBE

História

O Campinense é o maior vencedor de campeonatos consecutivos na Paraíba, com seis títulos (de 1960 a 1965). É também conhecido pela sua mascote, a Raposa. Revelou jogadores hoje conhecidos a nível nacional e internacional como Rodrigo Tabata, jogando atualmente no Al-Rayyan do Qatar, e Marcelinho Paraíba, atualmente no Boa Esporte-MG.

O Campinense Clube foi fundado em 12 de abril de 1915, como uma sociedade recreativa dançante, onde os aristocratas da época, do ciclo do algodão em Campina Grande, se divertiam. Em 1919, o clube criou um departamento para a prática do futebol entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas. O Colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro, foi a primeira sede do Campinense.

Somente em 1954 foi que o médico Gilvan Barbosa conseguiu convencer os conselheiros a reativar o futebol para os sócios. Em 1958, o Campinense profissionalizou-se e, somente a partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano de Futebol. Neste mesmo ano sagrou-se campeão. Nos cinco anos seguintes, de 1961 a 1965, foi também campeão, transformando-se no primeiro (e único) hexacampeão da Paraíba. O hexacampeonato veio após uma vitória por 1x0 contra o Botafogo, no Estádio Plínio Lemos.

Em 1961, foi a primeira das grandes equipes do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana a participar da Primeira Divisão. O Campinense Clube faz parte da história do futebol brasileiro entre os mais importantes clubes do país. O time de 1979 foi, sem dúvidas, o mais importante clube da região Nordeste, chegando a alcançar o nível de melhor defesa naquele Brasileirão. Esta campanha levou o Campinense para o sétimo lugar na lista das dez defesas menos vazadas da história do Campeonato Brasileiro, com uma média de apenas 0,5 gols sofridos por partida.

No ano de 2003, o time chegou à fase final da Série C, obtendo a quarta posição. O outro time paraibano, o Botafogo de João Pessoa, terminou em terceiro lugar. Porém, nenhum dos dois subiu para a Série B, pois nessa época ascendiam apenas dois times.

Em 2008, o clube obteve a 3ª colocação na Série C, e conseguiu o tão sonhado acesso para a Série B. Além da classificação, o clube obteve o maior público da competição[3]. Caso não se leve em consideração a participação dos clubes paraibanos na Copa João Havelange, em 2000, o Campinense colocou a Paraíba de volta à Série B após 16 anos. A última participação da Paraíba tinha sido em 1992, com o próprio Campinense.

O ano de 2009 foi marcado pela desclassificação na Copa do Brasil numa disputa com o Misto-MS. O primeiro jogo aconteceu em Três Lagoas-MS e terminou em 1x1. O segundo jogo terminou com o mesmo placar e na cobrança de pênaltis o time sul-matogrossense se saiu melhor. Com este resultado o técnico Freitas Nascimento deixou o Campinense, prejudicando o planejamento para a Série B, que começaria algumas semanas depois. O clube iniciou sua participação na Série B com o elenco ainda em formação e sob o comando do técnico potiguar Ferdinando Teixeira. Após várias partidas sem vencer, Ferdinando foi substituído pelo gaúcho Argel Fucks. Argel estreou com uma vitória de 2x1 sobre o Atlético-GO, no Amigão, porém a equipe não conseguiu manter um bom desempenho nas rodadas seguintes. Após a derrota diante do América-RN por 1x0 em pleno Amigão, Argel pediu demissão e para ocupar seu lugar foi chamado novamente Freitas Nascimento.

Em dezembro, foi eleito para presidente o empresário William Simões. O ano de 2010, no mês de junho, também foi marcado pelo lançamento do programa Sócio Torcedor, com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para o clube.

O ano de 2011 foi marcado pela perca do título do Campeonato Paraibano de Futebol para o seu maior rival Treze Futebol Clube, e pelo rebaixamento para a série D de 2012.

No ano de 2012 a equipe conquistou o título do Campeonato Paraibano de Futebol em cima do Souza garantido assim a sua participação na Campeonato do Nordeste de Futebol de 2013 e na Copa do Brasil de Futebol de 2013

Mas no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 - Série D o time fracassou e foi eliminado nas quartas-de-final pelo Baraúnas adiando assim o sonho de voltar a disputara o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C.

Estádios

Plínio Lemos - Por muito o tempo o Campinense utilizou o Estádio Municipal Plínio Lemos, situado no bairro do José Pinheiro, como palco de seus jogos e para treinamento. Em 1996, o Campinense deixou de usar o Plínio Lemos, que foi completamente reformado para se transformar na Vila Olímpica Plínio Lemos, inaugurada em Março de 2008.

Amigão - Em 1975, após a conclusão do estádio O Amigão, de maior capacidade, o time passou a realizar todos os seus jogos nesta praça esportiva. O Campinense teve o privilégio de inaugurar o Amigão numa partida contra o Botafogo-RJ, em 8 de Março de 1975. O placar foi 0-0. Tradicionalmente, os raposeiros ocupam a metade sul de cada arquibancada, enquanto os trezeanos (torcedores do Treze) e/ou torcedores de times visitantes, a norte.

Renatão - Finalmente, em 2006, o Campinense inaugurou seu próprio estádio, O Renatão. Localizado no alto da Bela Vista, tem capacidade para 3.000 pessoas. O local é o centro de treinamento do clube e abriga sua sede.

Escudo


O escudo do Campinense contém duas letras C, as iniciais de Campinense Clube. A palavra campinense significa a pessoa que é natural de Campina Grande. As seis estrelas representam os seis títulos seguidos conquistados no Campeonato Paraibano, de 1960 a 1965.

Mascote

Tradicionalmente, conta-se que o nome raposa, como mascote do rubro-negro, surgiu no início dos anos 60 em virtude das sucessivas vitórias do Campinense sobre seu maior rival, o Treze. Como o símbolo do Treze era um galo e, naturalmente, quem come o galo é a raposa, então foi adotado esse mascote. Assim, partindo da invenção popular, a raposa passou a ser oficialmente a mascote do clube.

Hino

Existem dois hinos:

O oficial, composto em 12 de Agosto de 1976 por Genário Feitosa de Araújo, já falecido. Sua obra ganhou interpretação na voz de Geraldo Cavalcante Marinho, também falecido:

"Pelos campos do Brasil
A raposa a correr
Vitórias glórias mil
Garra e raça pra valer
As cores da Paraíba
E a grande inspiração
Rubro-negro na camisa
Sangue,nervos e coração
Grande campeão paraibano
É o Campinense com razão
Titulos,troféus ano após ano
Salve a raposa bixo papão
T.O.R.A vibrante extremecida
E as charangas a tocar
Entusiasmada toda torcida
Seu clube a incentivar
Futebol é bola no barbante
Alegria das multidões
Vamos da as mãos raposa avante
Pra maratona dos campeões."

O não oficial, composto por João Martins de Oliveira, radialista e compositor, em homenagem ao seu filho e amigos pessoais torcedores fervorosos do clube.

"Eu sou Campinense
Com muito orgulho, de coração.
É vitorioso!
É da Paraíba Hexa-Campeão!
É o Campinense
Sempre na frente,
É raça, é de chegada.
É glorioso, é de decisão,
É o Campinense,
Campinense campeão!
Somos torcida vibrante,
Raposa aguerrida.
Sou Rubro-Negro
A paixão da minha vida!"

Loja

O Campinense tem uma loja no Edifício Lucas, Rua Marquês do Herval, Centro, bem acima da loja de seu rival, o Treze. Lá estão à venda camisas, bonés, chaveiros, bandeiras, ímãs de geladeira, pôsteres, DVD's, entre outros, além de ingressos para os jogos.

Uniforme

O Campinense adotou em seu uniforme as cores preto e vermelho, em homenagem à bandeira da Paraíba.

Torcidas

A torcida do Campinense é muito conceituada,tanto é que ela é conhecida como a mais vibrante da Paraíba,não é exagero algum afirma que o Campinense conquistou títulos no grito de sua torcida.

A torcida do Campinense não para de crescer em 5 anos ela cresceu 18,93%,a torcida da raposa é eleita a 29º maior do Brasil com aproximadamente 327 mil torcedores o que representa 0,02% das torcidas do Brasil.

E aqui na Paraíba ela é a segunda maior segundo a pesquisa da DATAVOX de 2011 vamos aos números: 21,1% do paraibanos torcem para o Campinense sendo que 20,1% da torcida da raposa é formada por homens e 22,6% da torcida é formada por mulheres.

Ônibus


Em 2009 foi apresentado à torcida o ônibus do Campinense, "O Raposão". O nome foi escolhido pela própria torcida em uma enquete no sítio do clube. O veículo foi comprado pela empresa fornecedora de material esportivo daquela época, a Majal. Devido a problemas de cumprimento contratual, o ônibus não foi repassado para o clube e ficou vários meses sem uso. Em 2010, após a eleição de William Simões para presidente, o ônibus voltou a ser usado pelo clube.

Raposa TV

Em 25 de fevereiro de 2011 entra no ar a Raposa TV, uma TV com transmissão exclusiva através da internet. A programação inclui um programa semanal e eventuais transmissões de jogos e treinos do time. Frequentemente são postados vídeos de jogos, treinos, entrevistas, entre outros, possibilitando uma maior aproximação do torcedor com o cotidiano do clube.

Títulos

- Torneio Heleno Nunes: 1977
- Taça Brasil - Fase Nordeste: 1962
- Campeonato Paraibano: 18 (1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1971, 1972, 1973, 1974, 1979, 1980, 1991, 1993, 2004, 2008 e 2012)
- Torneio Início: 07 (1963, 1964, 1972, 1973, 1975, 1977 e 1980)
- Copa do Nordeste: 2013

Torneios amistosos

- Torneio Paraíba-Rio Grande do Norte: 1962
- Taça Prefeito Ronaldo Cunha Lima: 1969
- Torneio Mistão: 1970
- Copa Paraíba: 1973
- Torneio Heleno Nunes: 1977
- Taça Cidade de Campina Grande:1967 1985 1996
- Campeão do Torneio Seletivo para o Campeonato Brasileiro da Série B de 1971
- Taça ACEC: 1981
- Taça Governador Guilherme Palmeira em Maceió em 1981
- Taça Campina Grande Sub-23: 1963, 1964, 1965, 1969, 1970, 1971, 1974, 1987 e 1991
- Taça Gov. Ernani Sátyro em 1975 (por ter marcado o primeiro gol no estádio Amigão)
- Torneio Nabuco Barreto: 1973

Categorias de base

- Copa Paraíba (Sub-21): 2006.
- Tri Campeão Sub14 - Liga Campinense de Futebol (2007 / 2008 / 2009)
- Campeão da Liga das Malvinas - Sub 13 (2006)
- Campeão da Liga das Malvinas - Sub12 e Sub15 (2008)
- Campeão da OLIMPCAMP - Invícto - Sub13 (2008)
- Campeão Paraibano - Sub15 (2008)
- Copa Paraíba - Sub 18 (2008)
- Campeão da Liga Campinense de Futebol - Sub16 (2008)
- Bi Campeão da Liga das Malvinas - Sub14 (2008 / 2009)
- Campeão Copa da Liberdade - Invícto - Sub11 e Sub13 (2009)

Títulos individuais em Competições Estaduais

Artilheiros do Campeonato Paraibano
 1960 - Zezinho Ibiapino 18 gols
 1962 - Tonho Zeca 12 gols
 1963 - Cocó 11 gols
 1964 - Ruiter 16 gols
 1965 - Ireno 17 gols
 1966 - Ireno 11 gols
 1967 - Farias 13 gols
 1968 - Ireno 20 gols
 1971 - Edgar 15 gols
 1972 - Edgar 15 gols
 1991 - Orlando 15 gols
 2002 - Binho 16 gols
 2004 - Adelino 19 gols
 2012 - Warley 22 gols

Ranking da CBF

Posição: 59º (2º Entre os times da Paraíba)
Pontuação: 1.853 pontos

Rivalidade

Seus dois maiores rivais no futebol estadual são o Treze, de Campina Grande, no confronto conhecido por Clássico dos Maiorais, e o Botafogo, de João Pessoa. Até hoje o Clássico dos Maiorais foi disputado 376 vezes. O Treze venceu 134 vezes, o Campinense 99. Foram 143 empates. Devido à grande rivalidade entre Campinense e Treze, nenhum jogador da Raposa utiliza camisa com o número "13".

Publicações sobre o Campinense

Dissertação - 2011 - MARQUES, Giovanna Lopes. (2011) Quem nasce em Campina Grande é Campinense: Futebol e Sociabilidade na "Rainha da Borborema" (1954-1965). Natal. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História da UFRN.

DVD

2008 - Campeão Paraibano 2008
2009 - Acesso à Série B 2009


Fonte: Wikipedia.org
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